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Not Dead! entrevista: A Bettter Hand

Michelly Souza

O último fim de semana de fevereiro chegou e para finalizar um mês que foi cheio de novidades para a cena, o Not Dead! s um papo com os caras da A Better Hand.

Formada em 2014, a banda original de Minnessota é composta por Zack Rettke (vocais), Taylor Allen (bateria), Brandon Wortham (guitarra), Kyle Pfluger

(guitarra e vocais de apoio) e Kyle Kriegshauser (baixo) e tem dois EPs lançados. "The Not So Sober" (2015) e "The Longest Drive" (2017).

Para promover esses lançamentos, eles saíram em turnê para abrir shows de nomes como As It Is, ROAM, Grayscale, Carousel Kings e Sleep On It. Eles também garantiram um espaço na playlist "Alternative Press Discover", criada pela Alternative Press, que incluiu o single “So Long Goodbye”. Aliás, ao ouvir essa faixa, por favor, prestem atenção as linhas de baixo que são incríveis. Já o clipe para “Rounding Third” estreou com exclusividade no site do Idobi Radio e acumula quase 50 mil visualizações até agora.

Os caras trazem um som consistente desde o debut, com letras boas e um instrumental de qualidade, que ficaram ainda mais evidentes no segundo trabalho. Por isso, assim que os descobrimos, soubemos que eles mereciam ser conhecidos por mais pessoas e fizemos a entrevista que você confere abaixo:

Not Dead: Como a banda começou?

Zack: A banda começou com Taylor e eu escrevendo músicas em nosso sótão frio e assustador. Nós escrevemos o EP "The Not So Sober" e queríamos começar a fazer shows. Publicamos no Facebook dizendo que estávamos procurando por um guitarrista e Brandon veio imediatamente falar com a gente. É divertido porque ele realmente nos escutou alguns dias antes e ia fazer um cover de "Better Luck Sober". Depois da entrada do Brandon, ele mencionou que tinha um amigo que também tocava violão e cantava. Kyle (mais conhecido como Sven) fez um teste com a gente e se encaixou perfeitamente! Como Brandon e Sven já tinham química juntos, o período de transição incômodo de se juntar a uma nova banda foi de curta duração e ele rapidamente se tornou parte da família. Quando chegou a encontrar a vibe rock & roll, o outro Kyle (chamado de R & R ou Kriegs) entrou em cena. Na verdade, já havíamos feito um show com a banda anterior dele e ele estava interessado em tentar se juntar a nós. Soubemos imediatamente quando tocamos juntos que ele traria pontos legais para nossa banda. E assim, a Better Hand estava completa.

Not Dead: Por que pop-punk? Como se conectam com o gênero?

Brandon: Para mim, sempre foi pop-punk ou metal. Com o pop-punk, sinto que posso alcançar mais pessoas e fez sentido em relação ao estilo de composição dos outros caras.

Zack: Durante o ensino médio, enquanto todos deixaram de escutar pop-punk e passaram para rap ou hip-hop eu ainda amava "Boulevard of Broken Dreams". Pop-punk trouxe uma sensação de singularidade, acho que é algo que destaca o gênero dos demais. Ele expressa criatividade e sentimentos em um nível mais profundo e adoro que possamos trazer um novo som para isso.

Not Dead: Quem são suas inspirações?

Taylor: Como banda, somos tão diversos em nossas inspirações, mas definitivamente todos gostamos dos grandes do gênero como Green Day, blink-182, Good Charlotte, All Time Low, A Day To Remember e Sum 41. Essas são as bandas que fizeram com que entrássemos no mundo da música.

Not Dead: Com quem vocês gostariam de trabalhar?

Todos: MOD SUN. Zack: Haley Williams ou Wiz Khalifa. Taylor: Alguém do Issues, Zac Brown ou The 1975. R&R: Dave Grohl ou Slash. Brandon: Landon Tewers. Sven: Gerard Way ou Deryck Whibley.

Not Dead: Mudando um pouco de assunto, como é ter banda hoje em dia?

Taylor: É muito difícil e muito trabalhoso, mas também é a coisa mais emocionante que fazemos, e é tão gratificante.

Not Dead: Qual o espaço do pop-punk na indústria atualmente?

R & R: Eu acho que o pop-punk realmente decolou e está se voltando a ser o movimento que já foi. Parece que as pessoas estão começando a gravitar de volta para isso.

Brandon: Nossa geração está crescendo e buscando nostalgia, a maioria das bandas com as quais crescemos não está mais fazendo música, então eles estão procurando novas bandas para preencher esse vazio. Isso cria uma demanda por pop-punk, o que explica por que tantas grandes bandas são POPping up e é realmente emocionante para a nossa cena. Outra coisa incrível que isso criou é uma diferença de idade nos shows. Vemos muitas pessoas realmente jovens que estão apenas entrando na cena e pessoas da nossa idade que ainda estão curtindo os "clássicos".

Not Dead: E para finalizar, qual música você recomenda para quem não conhece A Better Hand?

Zack: Acho que posso falar pela banda quando eu digo que "Long Good Goodbye" representa a nossa mensagem. O nosso vídeo para a música faz um trabalho ainda mais profundo explicando o significado da banda.

O clipe para esse single foi gravado durante a turnê com o As It Is ano passado. Dá o play:

Fire questions

Not Dead: Qual foi o último disco que você comprou?

R&R: Shapeshifter - Knuckle Puck

Brandon: Disposed - The Plot In You

Taylor: “Misadventures - PTV

Zack: Guardians of The Galaxy Volume 2

Not Dead: Um guilty pleasure?

Brandon: 5 Seconds of Summer.

Zack: Eu ainda escuto rádio.

Taylor: Zac Brown Band.

Not Dead: Uma série para maratonar?

Todos: Stranger Things e Game Of Thrones.

Not Dead: Pop-punk é...

Todos: Uma família.

E aí, o que curtiram o papo? Ao final da entrevista eles fizeram questão de dizer que adorariam tocar no Brasil um dia, então, alô produtoras! Que tal dar um help nessa? Nunca pedimos nada mesmo!

Para saber mais sobre A Better Hand fiquem ligados no Facebook, Twitter e Instagram dos caras e, é claro, no Not Dead!

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