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5 motivos para ouvir Living Proof do State Champs

Michelly Souza

Finalmente chegou o dia do lançamento oficial de “Living Proof”.

O tão aguardado terceiro disco de estúdio do State Champs foi disponibilizado à meia-noite em todo o mundo via Pure Noise Records. Muitos, é claro, já estão com o álbum tocando desde a semana passada, quando as faixas foram vazadas, e já têm suas preferidas ou então aquelas que mal começam e já fazem o botão de “skip” entrar em cena.

Este é um dos lançamentos que mais esperávamos e foi uma de nossas apostas para o ano. Agora separamos cinco motivos pelos quais você deve dar uma chance para “Living Proof”.

1. Melhor track de abertura

"Criminal" começa o disco com tudo e nós nos atrevemos a dizer que é a melhor música de abertura do State Champs.

Sim, “The Finer Things” e “Around the World and Back” têm como start as ótimas “Elevated” e “Eyes Closed”, mas ao iniciar o novo trabalho com uma faixa com tantas camadas que permitem mostrar o alcance vocal de Derek DiScanio e que também dá aos demais integrantes a chance de mostrar o quanto eles cresceram como músicos, a banda passa uma mensagem clara: este ainda é o State Champs que você conheceu anos atrás, mas há mais do que isso e eles estão prontos para sair da zona de segurança.

2. Algo para todos

Esteja você do lado que prefere um som clássico de pop-punk, rápido e energético, ou do que curte músicas com uma pegada mais pop, há um pouco de cada no disco.

Quer se juntar a uma roda ou stage dive em novembro quando o quinteto passar pelo Brasil pela primeira vez? Bem, então é melhor você torcer para que “Criminal”, “Crystal Ball”, “Cut Through The Static” e “Sidelines” estejam no setlist. Com um ritmo mais rápido, os instrumentais fortes e vocais crus permitem uma volta às raízes da banda.

Se você gosta de músicas com um tom mais reflexivo, daquelas que vão te fazer pensar sobre a vida, "Our Time To Go" e "Time Machine" são a pedida. Tendo em comum as letras mais profundas, a primeira descreve o desejo por mudanças, novidades e reafirmação dos músicos e a segunda fala sobre perdas e foi escrita um dia após o tiroteio em Las Vegas em 2017.

Quer dançar? "Something About You" é a track para você. A única outra música na discografia dos caras que chega minimamente perto dessa vibe dançante é “Perfect Score”, e mesmo assim seria interessante ver como a nova funciona ao vivo.

Eles também estão arriscando algumas canções de mid-tempo, como "Mine is Gold" e "The Fix Up".

3. Colaborações

Existem alguns nomes pesados ​​por trás do “Living Proof”. O State Champs fez parceria com o pai do pop-punk, Mark Hoppus, em faixas muito diferentes.

O primeiro single "Dead and Gone", como você sabe, entra na categoria "pop" e é definitivamente a música mais comercial que eles já lançaram. Durante a live que rolou no Instagram ontem, descobrimos que ela foi escolhida por representar os efeitos de dois anos de turnê e alguns problemas pessoais que eles tiveram.

“O Mark apareceu na casa do John Feldmann enquanto estávamos lá e ele não nos conhecia, mas se ofereceu para trabalhar com a gente. Então saímos para uma caminhada e ele me questionou sobre o como estava me sentindo e sobre o quê queria cantar. Meia hora depois começamos a escrever”, contou Derek para a Upset Magazine.

A segunda colaboração foi em "Time Machine", que inclui um feat. com Mark e é uma faixa que você deve prestar muita atenção. Como dito anteriormente, ela tem uma das letras mais profundas e a melodia foi construída com base apenas no baixo, bateria e piano.

Um ponto que não foi confirmado, mas que vale destaque é que talvez a influência de Mark tenha sido extensa ao ponto de dar mais ênfase ao baixista Ryan Scott Graham. As melodias até então sempre tiveram como ponto forte o som da guitarra, mas neste caso o baixo ganhou mais espaço e mudou bastante a dinâmica das canções.

Alex Gaskarth também está de volta, retomando a parceria iniciada com a edição de luxo de “Around The World And Back”. O frontman do All Time Low trabalhou em três músicas dessa vez, sendo uma delas “The Fix Up”, o som mais diferente das 13 novas.

Em uma entrevista recente, Derek afirmou que trabalhar com Alex fez com que eles se esforçassem um pouco mais nas composições. "Ele nos incentivou a sermos mais específicos e a pintar uma imagem na cabeça de quem quer que esteja ouvindo".

4. Processo de Gravação

Desta vez, o State Champs trabalhou com três produtores em dois locais diferentes. Em Los Angeles, com John Feldmann, conhecido por dar um tom mais comercial às suas produções, e em Nova York, com Mike Green e Kyle Green, que estão por trás do álbum anterior.

Sobre Feldmann, Derek compartilhou que era algo que os deixou um pouco desconfortáveis, já que ele é o tipo de produtor que testa os limites do artista e que a banda estava realmente preocupada com a possibilidade de ir totalmente para o pop.

O guitarrista Tyler Szalkowski diz que ele foi fundamental para conseguir emoções cruas encontradas nas músicas, ao ponto de mandar o vocalista para a cabine de gravação sem uma canção completa e dizer a ele continuar o processo assim. Foi desse jeito que surgiu a balada “Our Time To Go”.

Enquanto continuar ao lado de Green trouxe o tom necessário para manter o grupo fiel ao próprio som.

5. Mudanças pode ser boas

The Finer Things” é um dos melhores discos de estreia, isso é um fato. Começar tão bem traz a dificuldade em mostrar evolução nos trabalhos que venham depois. Quando foi lançado, há cinco anos, representava a fase de cinco garotos que viviam o sonho do pop-punk, desde então eles fizeram diversas turnês pelo mundo, lançaram um segundo álbum e, obviamente, se tornaram adultos.

É um caminho natural para os artistas quererem avançar com seu ofício e explorar. Isso não significa que eles estão virando as costas para o que os tornou quem são. Conversando com a Upset Magazine, eles disseram que, desta vez, criaram algo para si mesmos, pois queriam fazer mais e ver até onde poderiam ir.

Agora prepare-se para dar o play e ouvir o State Champs de outra forma. Quais eram suas expectativas para “Living Proof"? Elas foram superadas?

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