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Carnaval 2018 - Bloco Emo

Gabrielli Salviano e Michelly Souza

Nada de chuva e tristeza na Rua Barra Funda, em São Paulo, na última segunda-feira (12). Por mais que a trilha sonora do Carnaval tenha sido feita de bandas que iam desde My Chemical Romance a Fresno, o clima do primeiro Bloco Emo, organizado pela Agência Pindorama, foi muito mais de diversão, amizade e, principalmente, nostalgia. Todas as músicas que escutávamos entre os anos de 2006 e 2010, ganharam uma roupagem carnavalesca, com arranjos cheios de batuques, cavacos e afins. Alguns dos clássicos que ganharam cara nova foram "Dear Maria, Count Me In", do All Time Low, "Teenagers", do My Chemical Romance, e "I Write Sins, Not Tragedies", do Panic! At The Disco. Entre os sons nacionais, não faltaram versões geniais de hits do NX Zero, Fresno, CPM 22, Cine e Restart. A princípio, a organização esperava a presença de 9 mil pessoas, mas o trajeto do bloco foi preenchido facilmente por muitas outras pessoas. As informações são de que 20 mil emos compareceram. E podemos garantir que, apesar do excesso de gente, o clima do Bloco Emo foi super saudável, sem as cenas de assalto e assédio tão comuns no Carnaval, pelo menos a julgar pelo olho. Mas algumas coisas ainda mereciam ajustes. Uma coisa recorrente que incomodou o público foi o gap longo entre as músicas tocadas pela bateria. Os foliões em diversos momentos começaram a cantar por conta própria para preencher o silêncio e seguir com a festa. O erro foi corrigido na reta final do bloco, quando o trio retornou à Rua Barra Funda e estacionou, para repetir as músicas que tocaram no início em um ritmo mais dinâmico. Teve também quem reclamou do som baixo, já que o Bloco Emo contava com apenas um carro de som. Quem estava no fundo não ouvia o que acontecia lá na frente. Como a multidão era gigantesca, a gente sentiu a necessidade de haver mais um carro. Torcemos para que na próxima edição, a organização invista nessa parte. Outro problema que aconteceu, mas que foge do controle da organização, foi o fato de que algumas ruas próximas ao bloco não estavam fechadas ou sinalizadas. Alguns motoristas tentaram cruzar a multidão, mas era impossível. Mas queremos pontuar os melhores momentos da primeira edição do Bloco Emo. O vocalista da banda Fresno, Lucas Silveira, foi nomeado pelo público como o embaixador do bloco - ou “rainho” de bateria, e, claro, marcou presença no evento. O cara subiu no trio, enquanto tocava uma versão de estúdio de "Diga, Parte 2", da sua banda, e permaneceu lá até o final, curtindo todos os sons do Good Charlotte e do Fall Out Boy que tocavam.

Mais para o final, quando o trio retornou ao ponto inicial e estacionou com a bateria, Lucas cantou algumas músicas da Fresno em versão samba, como "Milonga" e "Quebre As Correntes", entre vários outros clássicos.

Outras figuras que fizeram parte da nossa playlist também marcaram presença: os caras do Replace e alguns do Cine, assim como o vocalista da Quarter curtiram as próprias músicas em ritmo de samba no meio da galera. E mesmo quem não marcou presença pessoalmente, registrou pelas redes o que achou, como foi o caso dos integrantes do NX Zero e até mesmo Jeff Stinco, guitarrista do Simple Plan.

Um pouco antes do trio elétrico voltar ao ponto de saída, também tivemos uma surpresa. Quando imaginaríamos descer as ruas de São Paulo cantando uma música do Neck Deep com uma multidão atrás? Pois é, rolou. Os DJs do Bloco Emo tocaram "In Bloom" pra gente e foi um ótimo aquecimento para a tour.

Isso sem falar da galera, que representou e caprichou nas fantasias. Nós cobrimos tudo o que rolou no rolou pelos Stories do nosso Instragram, @notdeadnews. Você pode conferir nossa seleção de melhores looks por lá.

Mas temos certeza que cada pessoa que foi no Bloco Emo tem histórias inesquecíveis para contar desse dia. Você estava lá? Qual foi sua parte favorita? A gente espera que esse rolê se repita em muitos outros carnavais.

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