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Uma viagem pela discografia do Tonight Alive

Gabrielli Salviano

Ontem o mundo ganhou mais um disco do Tonight Alive. Depois de ultrapassar as barreiras da Austrália e se consolidar como uma das maiores bandas de pop-punk com vocal feminino, o grupo lançou "Underworld", para coroar a discografia.

Após lançar álbuns que ficaram na zona de conforto e de se arriscar bastante com "Limitless", a banda conseguiu reunir seus pontos fortes no novo CD. "Underworld" também é o primeiro trabalho do Tonight Alive na Hopeless Records, depois de passagens pela Fearless Records e pela Sony Music.

Aproveitando a ocasião, decidimos fazer uma viagem pela discografia dos australianos e selecionar nossas músicas favoritas para que você sinta a evolução do Tonight Alive em "Underworld".

What Are You So Scared Of?

É com esse disco, o primeiro de estúdio, que o Tonight Alive mostra a que veio. Com músicas produzidas por Mark Trombino, um nome de peso que já havia trabalhado com bandas gigantes como blink-182 e Jimmy Eat World, os australianos começam a figurar como uma das maiores bandas da cena com vocal feminino. Obviamente, é um dos lançamentos mais amadores da discografia pela falta de experiência dos músicos.

As surpresas? Uma regravação de "Thank You And Goodnight" apadrinhada por Mark Hoppus, "Amelia", a primeira balada impactante do Tonight Alive, e "Safe And Sound", uma das músicas de amor dos australianos que se destaca na discografia até hoje por ser fofíssima.

The Other Side

É uma consolidação do que a banda fez nos primeiros EPs e em seu debut. É um trabalho bem feito e bem produzido, com melhor aproveitamento do vocal de Jenna. No entanto, é previsível. Ainda é um álbum adolescente que tem as músicas tristes, as músicas de amor e as músicas mais melódicas com potencial de single.

As surpresas? "Don't Wish", que tem uma melodia que te pega do início até o fim, além de "Lonely Girl", um dos melhores singles da banda.

Limitless

Aqui o Tonight Alive arrisca e lança um disco que divide opiniões. Em uma grande gravadora, a banda abraça um lado mais pop em um disco cheio de referências ao universo e a uma força regente maior que tudo. Mas a banda peca pelo excesso de baladas, de sintetizadores e de vocais manipulados. Por outro lado, é mais interessante liricamente que os antecessores.

As surpresas? "Drive", por ser uma faixa que lembra o velho Tonight Alive, e "Waves" pela performance de Jenna.

Underworld

É o primeiro álbum sem o guitarrista Whakaio Taahi, um dos fundadores da banda, compostor e guitarrista principal da banda. Mesmo com a baixa, a banda fez um bom trabalho, com músicas diversificadas melodicamente. O disco condensa as melhores partes do Tonight Alive enquanto mostra progressão. Traz o pop-punk que gostamos com as baladas pop que eles aprenderam a fazer com o tempo. Traz uma maturidade de Jenna como vocalista e, principalmente, como compositora, com letras que são puro reflexo de vivências pessoais, com muita sinceridade.

As surpresas? "The Other", por ser uma das mais vicerais do disco; e as duas colaborações. "Disappear" se destaca por unir duas vocalistas mulheres em ascensão, Jenna e Lynn Gunn, do PVRIS. "My Underworld" é a maior surpresa por ser justamente o que ninguém esperava, com um lado mais melódico de Corey Taylor, do Slipknot, em uma letra muito tocante.

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