O que você estava fazendo essas horas lá em 2008? Pode ser que você estava conhecendo muitas de suas bandas favoritas e ouvindo um desses discos que completam 10 anos agora. Isso porque, naquela época, o pop-punk ainda vivia um bom momento comercial, tocava nas rádios e garantia bons lugares nas paradas de música.
Por isso, se você quiser ficar um pouco nostálgico, dá uma olhada nos 10 discos que selecionamos que completam sua primeira década de vida em 2018.
Depois fale pra gente se você curtiu a seleção ou se deixamos alguém de lado nessa lista. Esperamos que você curta!
“Take Off Your Colours” - You Me At Six
O começo da lenda “You Me At Six no Brasil” pode ter começado aqui, quando muita gente se apaixonou pelo som dos ingleses e começou a criar expectativas que existem até hoje. Por mais que “Take Off Your Colors" não seja nem de longe o melhor álbum da banda, já tem diversas faixas icônicas. Também é interessante quando escutado no conjunto da discografia, pois fica clara a evolução dos integrantes e da sonoridade dos claras.
O que vale a pena ouvir?
“You’ve Made Your Bed (So Sleep In It)”,que desde cedo já mostra o valor de Josh Franceschi pra banda.
“Not Without A Fight” - New Found Glory
Na nossa opinião, um dos melhores álbuns do New Found Glory! Depois de “Coming Home”, um disco mais experimental e quase que completamente fora do espectro do pop-punk, a banda da Flórida devolveu à fanbase um disco cheio de hinos do pop-punk. Dúvida? Só pra começar, "Not Without A Fight" é produzido por Mark Hoppus, do blink-182, e saiu pela Epitaph, gravadora do guitarrista do Bad Religion, Brett Gurewitz. O disco é rápido, tem melodias simples, e é jovial, apaixonante e divertido.
O que vale a pena ouvir?
A divertida “47”, a rápida “Truck Stop Blues” que só deixa a gente com mais vontade de ver o New Found Glory ao vivo, além de “Tangled Up”, a primeira parceria do ex-casal Chad Gilbert e Hayley Williams, além da linda e apaixonante “Reasons”.
“New Surrender” - Anberlin
A essa altura, o Anberlin já era uma banda consolidada no circuito internacional. Depois de “Never Take A Friendship Personal", um disco puramente pop-punk, e de “Cities", trabalho mais pesado e sombrio, os americanos trouxeram em “New Surrender" uma identidade mais diversificada. Nele você encontra um pop-punk caprichado, referências brilhantes ao emo e sons mais pesados e urgentes.
O que vale a pena ouvir?
Se você procura uma faixa que externaliza sentimentos a ponto de se mostrar angustiante,"Disappear" é sua faixa. Outra boa pedida é “Soft Skeletons", uma música que faz papel de ouvinte. “Younglife”, “Retrace" e “Breathe" trazem violões em evidência e mostram um lado diferente do Anberlin. “misarabile visu {ex malo bonum}” é uma música que passa dos cinco minutos, traz melodicamente a raiz emo e liricamente o lado cristão da banda.
“Can’t Stop, Won’t Stop” - The Maine
Mais um debut do ano que não deu pra ignorar! “Can’t Stop, Won’t Stop” é até hoje um dos álbuns favoritos dos fãs do The Maine. O disco tem muitas músicas marcantes, fruto da insistência por um bom material de Matt Squire, um dos principais produtores da cena. Por mais que o The Maine de 2008 em pouco se pareça com a banda de hoje, foi já no primeiro álbum que os caras trouxeram sons que marcaram a fanbase. Mas, cá entre nós, ainda bem que eles abandonaram aos poucos a identidade mais pop e eletronizada de faixas como “You Left Me” e “Everything I Ask For”.
O que vale a pena ouvir?
Como ignorar o hino “We All Roll Along”, que tem o verso mais importante da discografia do The Maine: “8123 means everything to me”? Além dela, a maravilhosa “Whoever She Is” e também “We’ll All Be…”, a melhor música para cantar com os amigos do lado.“
Folie À Deux” - Fall Out Boy
Último disco do Fall Out Boy antes do hiato e, para muita gente, o último disco de verdade dos caras. É comum ler pela internet que as músicas desse trabalho são menos pessoais que todo o resto da discografia. De fato! Isso pode ser um reflexo do momento que Pete Wentz, principal compositor do FOB, vivia na época, com o casamento com Ashlee Simpson e o nascimento do seu primeiro filho. Mesmo assim, dá pra notar alfinetadas de Pete ao comportamento obsessivo das pessoas em relação a personalidades, já que a essa altura o baixista era uma das maiores celebridades emo.
O que vale a pena ouvir?
“America's Suitehearts”, que critica o jeito das pessoas de adorarem celebridades. Percebeu? Também tem “What A Catch, Donnie”, que, além de linda, é um mega feat. cheio de gente maravilhosa, como Brendon Urie, Alexander DeLeon, William Beckett, Elvis Costello, Travis McCoy, Doug Neumann e Gabe Saporta. Essa faixa também foi um jeito cruel de dar tchau aos fãs, pois tem várias referências a hits passados do Fall Out Boy.
“Pretty. Odd.” - Panic! At The Disco
Depois de tomar o mundo com uma febre que não dava para controlar, o Panic! At The Disco lançou “Pretty. Odd.” como prova de seu valor para a música. O álbum se distancia do pop-punk, é mais orgânico e abusa de violões e cordas. É tão grandioso e sofisticado, que teve cordas e coros gravados no Abbey Road Studios, e as 15 músicas têm o toque de 18 produtores diferentes. A parte ruim é que “Pretty. Odd.” é o último disco do Panic! com Ryan Ross. O trabalho é como se fosse um adeus do músico, pois, além de quase todas as faixas serem assinadas por ele, muitas contam com seu vocal em evidência.
O que vale a pena ouvir?
As faixas em que Ryan Ross canta, como “Behind The Seas" e a clássica “Northern Downpour”. Também indicamos “Folkin’ Around", que, como o próprio nome sugere, é um folk com direito à banjo e gaita, coisa interessante para a discografia do Panic! At The Disco.
Simple Plan - Self Titled
Em 2008, quantro anos após lançar “Still Not Getting Any…”, disco de maior sucesso da carreira, o Simple Plan divulgou seu terceiro álbum. Dessa vez, as músicas que os caras traziam na manga tinham menos elementos de pop-punk na sonoridade e estavam com um pézinho mais do lado de lá do pop. Mas, apesar de ter ousado bastante e mostrado um novo lado da banda com o álbum autointitulado, o Simple Plan não repetiu o sucesso de vendagem do antecessor. Mesmo assim, os caras entregaram um trabalho cheio de hits, que conseguiu ótimos números nas paradas da Billboard.
O que vale a pena ouvir?
Não dá para deixar de mencionar a icônica “Save You”, que Pierre escreveu em homenagem ao irmão, que lutou contra o câncer. Também destacamos “Time To Say Goodbye”, que é a faixa que mais remete ao som que é mais característico do Simple Plan. “I Can Wait Forever”, que começa ao piano, é uma boa surpresa na discografia dos canadenses.
Breathe Carolina - It’s Classy, Not Classic
Breathe Carolina é uma banda que não passa despercebida. Goste ou não, o som dos caras é bem original, ao misturar synth com metalcore e criar algo único, o eletronicore. Quando debutaram na cena,em 2008, ainda como um duo, a banda provou sua singularidade com “It’s Classy, Not Classic”. O trabalho foi gravado com apoio de softwares como GarageBand e teve um desempenho tão bom que foi parar na quinta posição da lista de lançamento de eletrônico da Billboard. Hoje, dez anos depois, podemos falar que o álbum já é um clássico!
O que vale a pena ouvir?
O álbum é todo dançante, grudento e original. Por isso, destacamos nada menos que “No Vacancy”, que tem os berros, as harmonias enérgicas e as letras festivas tão características da banda.
Hey Monday - Hold On Tigh
Esse é o momento de os amantes da fase pop-punk de Cassadee Pope ficarem nostálgicos. “Hold On Tight", o único full-length do Hey Monday, também completa 10 anos neste ano. O disco veio após um EP e foi responsável pela ascensão meteórica do grupo na cena e pela transformação de Cass em um ícone feminino entre tantas bandas de homens. Prova disso, é o fato de lembrarmos até hoje desse lançamento.
O que vale a pena ouvir?
O maior clássico do Hey Monday, o single “Candles”, além de “Homecoming", que mostra uma faceta um pouco mais pesada da banda entre as faixas.
“Underdog Alma Mater” - Forever The Sickest Kids
Aqui está um dos principais discos da era neon do pop-punk que até hoje é lembrado com muita nostalgia pela galera. “Underdog Alma Mater” foi o debut real oficial do Forever The Sickest Kids, que veio depois do EP maravilhoso “TV Off, Party On”. O álbum também tem as mãos de Matt Squire, aka hit maker da cena. O trabalho tem muitas músicas do EP aperfeiçoadas. É jovem, despreocupado e, claro, dançante! Que saudade dessa bandinha!
O que vale a pena ouvir?
Se você ficar parado ao ouvir as nossas sugestões, então é melhor fechar essa aba. Escute no último volume faixas como “She’s A Lady”, “Whoa Oh! (Me Vs. Everyone)” e “Believe Me, I’m Lying”. Também tem aquela música classicamente tematizada como som de término, “Breakout", pra quem prefere dançar do que chorar.
Tire a camiseta da Glamour Kills do armário agora mesmo se você gostou desse post!
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