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State Champs antes de The Finer Things

Gabrielli Salviano

Antes de haver “Living Proof” ou “Around The World And Back”, existiu “The Finer Things”, o álbum que levou o State Champs para um novo patamar como banda, em que os caras conseguiram cativar a atenção do público e consolidar a carreira na cena americana de pop-punk.

Mas, antes de tudo isso, a banda de Albany, Nova York, que desembarca em novembro no Brasil para três shows, tem na bagagem três EPs que foram essenciais para a sua maturidade e evolução. Cada um dos três primeiros anos de existência da banda foi marcado por um registro musical.

Os trabalhos são pouco explorados por fãs na discografia do State Champs, mas hoje, vamos conduzir você pela história dos três trabalhos:

“State Champs”

O primeiro registro sonoro do State Champs surgiu logo no primeiro ano de formação da banda, em 2010. O EP autointitulado foi gravado por uma formação completamente diferente da que estamos acostumados e que veremos em ação em breve.

Dos membros atuais do State Champs, apenas dois são da formação original: o guitarrista Tyler Szalkolsky e o vocalista Derek DiScanio, que fundaram o grupo. Além deles, também faziam parte da banda o baixista William Goodermote, que ficou na posição até 2013; quando foi substituído por Ryan Scott Graham; o guitarrista Dave Fogarty e o baterista Matt Croteau. Matt atualmente trabalha nos bastidores de shows de bandas da cena e de grandes festivais, como a própria Warped Tour e o Coachella.

As músicas deste EP fizeram parte depois de “Apparently, I’m Nothing”, o próximo registro da banda, em versões mais lapidadas. Mas vale a pena destacar “Stick Around”, a primeira faixa acústica lançada pelos caras, que depois pegaram gosto pelas tracks desplugadas.

De forma generalizada, o State Champs podia ser descrito nesse momento como uma banda bem rápida e energética, com muitos elementos do pop-punk mais clássico, trazendo letras sobre amor e o cotidiano adolescente. E mesmo nas suas primeiras gravações, a potência vocal de Derek DiScanio já chamava atenção.

“Apparently, I’m Nothing”

Ainda como uma banda crua e rápida, o State Champs começou 2011 com o EP “Apparently, I’m Nothing”, que na verdade carrega diversas faixas: nove no total. As músicas foram lançadas em janeiro, de maneira completamente independente.

O registro, apesar de bastante bruto e de lembrar pouco o estilo atual dos caras, ainda traz algumas músicas bem marcantes, como “Hot And Bothered”, que realmente grudam na cabeça, além das cinco primeiras músicas do State Champs, do EP de estreia.

Em uma entrevista para a Ghettoblaster Magazine, na época do lançamento do terceiro EP, Tyler comentou que logo nesse registro o State Champs conseguiu chamar a atenção de Jake Round, o fundador da Pure Noise Records.

“Overslept”

A essa altura, o guitarrista e o vocalista do State Champs ainda estavam levando a banda paralelamente, junto das responsabilidades da vida comum. Tyler se dividia entre um trabalho na recepção de um hotel, enquanto Derek criava designs para um empresa de merch.

Mas em 2012 as coisas começaram a mudar positivamente para eles e o State Champs ganhou mais protagonismo. O ano ficou marcado pelo lançamento de “Overslept”, que foi divulgado em 11 de setembro e contou com produção de Jay Maas, produtor com experiência na cena, por ter trabalhado com bandas como Defeater, Transit e Title Fight.

O EP também oficializou a entrada da banda na Pure Noise Records, atualmente selo de grandes nomes como The Story So Far, Four Year Strong e Senses Fail. Em diversas críticas, o EP é classificado pela mídia especializada como uma grande evolução em relação às gravações anteriores. A Idobi Radio, por exemplo, deu a nota 4,5 de 5 para a gravação.

Essa fase do State Champs também é importante por ter sido neste ponto que a formação atual começou a ganhar forma. Em 2012, a banda passou a contar com Tony Diaz na guitarra rítmica e Evan Ambrosio na bateria.

Na tracklisting são três faixas inéditas, além de uma breve introdução instrumental, “Tonsil Hockey”, coisa que nunca mais se repetiu na discografia dos americanos. Mas, entre as novas músicas, é possível encontrar duas que foram trabalhadas posteriormente em “The Finer Things”, mas em versões ainda brutas. Falamos de “Critical” e “Remedy”. A outra faixa é “We Are The Brave”.

E aí? Dos primeiros registros do State Champs, quais são os seus favoritos?

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