Três dias de Brasil e três shows em três cidades diferentes.
A passagem do Real Friends pelo nosso país foi muito rápida, mas com certeza longa o suficiente para que os músicos pudessem conhecer melhor os fãs, seja durante as apresentações ou o meet & greet, além da cultura do nosso país (afinal, o show da banda em São Paulo contou com a presença de um bloco de Carnaval na frente da casa de eventos!).
Como você sabe, o Not Dead! acompanhou a tour toda de perto e contou para você tudo o que rolou nas três datas brasileiras, tanto aqui no blog quanto em nossas redes sociais. Mas em meio a essa correria da banda, uma de nossas missões principais era trocar uma ideia com o Real Friends sobre os shows em nosso país e, claro, sobre a era pós “Composure”.
Então aproveitamos que encontramos o baixista e principal compositor do Real Friends, Kyle Fasel, na pista do show de Curitiba e o convidamos para bater um papo rápido sobre o álbum e as apresentações. Quer saber o que rolou? Acompanhe aqui embaixo:
Not Dead!: Vocês acabaram de passar pelo Rio de Janeiro e São Paulo, e estão prestes a tocar em Curitiba. Como tem sido a tour até agora?
Kyle Fasel: Tem sido ótima, com certeza! Quando começamos a tour, a gente nem sabia o que esperar. Foi surpreendente especialmente porque nós somos uma banda há quase nove anos, então fazer coisas pela primeira vez está cada vez mais difícil, porque nós já passamos por muita coisa. Já fomos à Austrália, viajamos pelos Estados Unidos trocentas vezes, então fazer algo novo é sempre muito excitante para nós!
Not Dead!: O que você achou dos lugares que o Real Friends já passou aqui no Brasil?
Kyle: Incrível! É meio estranho vir pra lugares tão longínquos quanto o Brasil e ainda ter esse sucesso. Foi surreal ver que as pessoas se importam e sabem cantar nossas músicas. Todo mundo parece ser super apaixonado e todos estão marcando presença.
Not Dead!: Já passou pela cabeça de vocês a possibilidade de tocar no Brasil?
Kyle: Sim. Na verdade, já tentamos algumas vezes no passado, mas nunca tinha dado certo. Estou muito feliz que finalmente rolou nesse momento da banda!
Not Dead!: Falando um pouco do álbum que vocês estão divulgando por aqui, o “Composure” foi lançado há quase um ano. Como você avalia esse momento da banda?
Kyle: Pra mim, é o nosso melhor álbum. Acho que nós comunicamos melhor tudo aquilo que a gente desejava. Melodicamente, também é o mais catchy que fizemos. E na estrada, inclusive aqui no Brasil, percebemos que as músicas novas estão se saindo melhor que as antigas. Isso é muito legal mesmo de ver! Prova que atingimos o que queríamos.
Not Dead!: E as letras atingiram um novo nível em questão de falar sobre os sentimentos de vocês de maneira sincera. Como você se sente ao ver tantas pessoas se relacionando com as músicas que você escreveu sobre suas experiências pessoais?
Kyle: É sensacional! É algo de que nunca vamos nos cansar, sabe? Sempre será algo que significa o mundo para a gente. Toda vez que nos deparamos com tanta gente se identificando profundamente com as músicas, temos a sensação de que aquilo está acontecendo pela primeira vez.
Not Dead!: Ano passado, antes de lançar o álbum, vocês cancelaram uma tour pela Austrália para focar nos cuidados com a saúde mental do Dan. Antes de tudo, como ele está enfrentando a nova fase da banda? Além disso, como que foi essa volta para a estrada?
Kyle: As coisas estão definitivamente indo bem agora, mas é como se fosse um trabalho em andamento agora. Não necessariamente falando do Dan, estar em uma banda há tanto tempo, de maneira geral, é algo que exige muito esforço. Querendo ou não, nós todos estamos mais velhos agora e não queremos mais passar tanto tempo fora de casa igual costumava ser no passado. Então tirar um tempo para desacelerar das turnês tem sido de uma grande ajuda para todos nós. Todos temos uma vida fora da banda. Queremos poder fazer o nosso trabalho, mas também não enlouquecer (risos). Mas agora tudo parece perfeito!
